Ia a sair do hotel Ritz com Proust. Em gorjetas, ele já tinha distribuído consoante o seu coração – todo o dinheiro que tinha no bolso. Chegado diante do porteiro, apercebeu-se disso e perguntou-lhe se ele lhe poderia emprestar cinquenta francos. Vendo que o porteiro se apressava a abrir a carteira, acrescentou: «guarde-os, eram para si.»
Jean Cocteau, Cahiers Marcel Proust (Gallimard) (colhido algures)
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