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26.12.13

2013

Foi um ano de poucos posts. Quando penso nisso, sinto alguma pena, mas não dura muito outros fazem-no tão bem ou melhor do que eu, a minha freguesia, embora importante, não é muita, e, sobretudo, tenho mais que fazer. Enquanto tiver mais que fazer, os blogues ficarão para segundo plano. Em todo o caso, são projectos em curso, longe de falecidos. Como eu.
Para post de despedida calendária, um balanço, um único, que os outros são interiores, o dos livros que li em 2013 (além dos que escrevi, revi e traduzi, e não incluindo as centenas de artigos consumidos), mais ou menos por ordem de leitura:

Confessions of a Buddhist Atheist, de Stephen Batchelor (no tablet)
Berta La Larga, de Cuca Canals
O Ente Querido, de Evelyn Wagh (trad. de Jorge de Sena, com uma ou outra coisa a melhorar)
Hitch 22, de Christopher Hitchens <3 <3 (no tablet)
The Fran Lebowitz Reader, da mesma
O Sistema Periódico, de Primo Levi (com uns capítulos melhores do que outros e com um particularmente bom)
A Terra das Ameixas Verdes, de Herta Müller
Afirma Pereira, de A. Tabucchi
O Templo Dourado, de Mishima (que não li até ao fim, por já estar satisfeita)
Auto-de-fé, de E. Canetti
A Short History of Nearly Everything, de Bill Bryson (no tablet)
Consider the Lobster and Other Essays, de DFW <3 <3 <3 (no tablet)
O Verão de 2012, de  Paulo Varela Gomes
A Bíblia do Caos, de Millôr Fernandes
O Fogo e as Cinzas, de M. Fonseca
Tanta Gente, Mariana, de M. J. Carvalho
The City and The City, de China Miéville (no tablet)
Contos, vol. I, de Tchékhov (ainda por terminar, está na m-d-c, será um por noite)
A Noite e o Riso, de Nuno Bragança
Heidegger e um Hipopótamo Chegam às Portas do Paraíso, de D. Klein e T. Cathcart
Maus, de Art Spiegelman
A Livraria Noite e Dia do Sr. Penumbra, de R. Sloan
A História de Rosa Brava, de J. Régio
Both Flesh and Not, de DFW <3
A Supposedly Fun Thing I Will Never do Again, de DFW <3<3 
Peguei noutros, mas desinteressei-me e não contam.

Também na m-d-c, para terminar ou começar ainda este ano: 
Love, Poetry and War, de Christopher Hitchens <3
Em Busca do Tempo Perdido, vol. I, de M. Proust
S., de J. J. Abrams e Doug Dorst

Para o ano? Acabar o D. Quixote, que ficou a meio, a Bíblia, Rayuela (a ver se é desta que passo das primeiras páginas e avanço sem medo de ficar esmagada), Guerra e Paz, A Divina Comédia e mais uns quantos clássicos que consiga deglutir, entrecortados com disparates, para não variar. A ver se faço outra lista destas no fim, que tem graça.

Espero que tenham tido um bom Natal (com livros, além de meias e chocolates) e que 2014 vos seja leve.

3.5.13

Out of Print


 
Já está na lista de documentários a ver. Algumas reflexões sobre o filme aqui.

9.1.12

Dubito ergo cogito

15 anos de Ciberdúvidas. Década e meia de um excelente serviço prestado a todos os falantes e curiosos da língua portuguesa, que tem ajudado tradutores, revisores, professores, estudantes e o público em geral a navegar melhor pelo meio das palavras.
Obrigada, Ciberdúvidas — consultores, consulentes, cronistas e patrocinadores — por este tesouro que é de todos e que todos os dias cresce um bocadinho. 
É pela dúvida que se avança. É sim, senhor (deputado).

2.1.12

Listas

Há-as de tudo.
A Lake Superior State University elaborou a sua 37.ª List of Words Banished from the Queen's English for Misuse, Overuse and General Uselessness.

Eis algumas :
- Occupy
- Man Cave
- The New Normal
- Ginormous
- Thank You In Advance

Bom 2012!

Link
Via

Go to hell


Via

19.12.11

Of all the gin joints in all the towns in all the world...


Cada um tem o que merece, diz-se. Nós, se calhar, merecemos isto. Esta citação, desta  pessoa, numa campanha destas organizada por esta associação, neste país.  Mas não deixa de ser triste.

Votos de um natal lúcido e de um 2012 possível.

18.11.11

Crises

Há dez anos era assim:

Fala-se de crise da edição portuguesa e, pela primeira vez nos últimos dez anos, quase abertamente. Um inquérito recente aos editores, publicado no Jornal de Letras a esse propósito, dá bem a ideia de que existem razões para temer as consequências destes tempos, já que o futuro é sempre optimista. Há dados que convém ter em atenção: cento e cinquenta livrarias encerraram as suas portas desde o início de 1991 até aos últimos meses do ano; o número médio de venda de cada título posto à disposição dos leitores portugueses baixou consideravelmente no mesmo período, acelerando uma tendência que já se registava desde há alguns tempos; alguns editores tomaram medidas que evidenciam uma disposição clara de desinvestir, e outros preparam-nas. Nada que não tenha acontecido em sectores diversos da vida económica portuguesa, com a diferença óbvia de, nestes casos, existir uma preocupação do Estado no sentido de possibilitar saídas para as crises que se manifestaram ou manifestam.
No caso da edição, a  situação é bem diferente. O Estado português faz aprovar um Acordo Ortográfico sem ter em conta a opinião dos editores portugueses, manifestamente contrária; uma lei como a do preço fixo, que pode vir a revelar-se disciplinadora do mercado livreiro tarda em ser discutida e publicada. Exemplos colhidos de entre aqueles que convém ter em mente no início de 1992 e da adesão plena de Portugal à CEE, como reza o lugar-comum.
A vida em geral não é simples, mas a vida da edição, essa torna-se cada vez mais perigosa.

Francisco José Viegas, no editorial da Ler n.º 17, em 1992.

21.5.11

Grande troca de livros - um balanço







Começou às 11h10 e durou até às 14h, altura em que fomos almoçar. As pessoas foram aparecendo, conversando, propondo trocas, apreciando a vista, bebendo refrescos na esplanada do quiosque. Fomos menos do que imaginara, mas correu às mil maravilhas. Ainda ofereci livros, recebi uns de bónus também. (A esperança de me desfazer do volume de livros não se cumpriu.) A qualidade da oferta presente surpreendeu: Maria Gabriela Llansol, John Cheever, Eça...
Livrei-me de: António Lobo Antunes, Miguel Sousa Tavares, Jorge de Sena, Süskind, entre outros. Trouxe: Breton, Mishima, Cesário Verde, livros de arte e design, um Saul Bellow, um Beatriz e Virgílio, um Prestígio, e muitos, muitos mais.
Fiquei com taaaantos ainda: Sade, Platão, Margarida Rebelo Pinto, O Mundo de Sofia, Henry Miller, Heidegger, romances históricos novos, uff!...
Para a próxima levo-os de novo a passear. Sim, porque espero que possamos repetir em breve, ainda com mais participantes. Que dizem? Para o mês que vem ou lá para Setembro?