Faço por me manter optimista, mas duas destas e mais meia daquela deixam qualquer um arrumado.
1. O Facebook não serve só para clubes do livro e afins, parece que a página «I Hate Reading» tem 437,800 likes. Podem ser miúdos parvos, convencidos de que são contracorrente (que ainda não descobriram que não há muitas coisas mais gostáveis e revolucionárias do que ler), mas ainda assim... (Daqui.)
2. O caso do Pequeno Gatsby. Há os digests, e depois há isto, uma coisa indescritível e alarmante. Eu não digo que ler (ler a sério, não falo de ler a sina nem o pacote de cereais) é um acto subversivo? Isto não é um resumo ou uma versão, é um atentado. E também não é uma alternativa inocente: além de estupidificante é, sobretudo, enganadora, pois traz o título original e o nome do autor na capa.
Se em tempos conseguir ler era difícil por não haver meios, parece-me que hoje o é por haver «demais».
3. Apesar das muitas lojas pilhadas em Londres, parece que as livrarias ainda estão intactas. A grande maioria dos cidadãos leitores não faria nada do género, mas os vândalos não têm curiosidade. Ainda bem?
Obrigada, S e P!
2. O caso do Pequeno Gatsby. Há os digests, e depois há isto, uma coisa indescritível e alarmante. Eu não digo que ler (ler a sério, não falo de ler a sina nem o pacote de cereais) é um acto subversivo? Isto não é um resumo ou uma versão, é um atentado. E também não é uma alternativa inocente: além de estupidificante é, sobretudo, enganadora, pois traz o título original e o nome do autor na capa.
Se em tempos conseguir ler era difícil por não haver meios, parece-me que hoje o é por haver «demais».
3. Apesar das muitas lojas pilhadas em Londres, parece que as livrarias ainda estão intactas. A grande maioria dos cidadãos leitores não faria nada do género, mas os vândalos não têm curiosidade. Ainda bem?
Obrigada, S e P!
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