Para quem nem sempre sabe a quantas anda, aqui ficam sugestões de marcadores de livros: uma, duas, três, quatro (e até cinco).
Por indicação do meu amigo Pedro.
30.8.10
26.8.10
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Ia a sair do hotel Ritz com Proust. Em gorjetas, ele já tinha distribuído consoante o seu coração – todo o dinheiro que tinha no bolso. Chegado diante do porteiro, apercebeu-se disso e perguntou-lhe se ele lhe poderia emprestar cinquenta francos. Vendo que o porteiro se apressava a abrir a carteira, acrescentou: «guarde-os, eram para si.»
Jean Cocteau, Cahiers Marcel Proust (Gallimard) (colhido algures)
25.8.10
E quando eu achava que já tinha visto tudo...
eis que surge a Bíblia do Surfista. Literalmente. Não é como a bíblia da cozinheira. É A Bíblia do Surfista. Tudo aqui.
Uma descoberta da minha amiga Ana.
23.8.10
Grande oferta de livros do Bibliotecário de Babel
Foi tal e qual assim. Vista soberba, participantes animados.
Sugiro que da próxima vez juntemos mais pessoas com livros em excesso e que se organize uma manhã de trocas. Pode sempre acontecer que o que a mim não me interessa encha as medidas a outrem e vice-versa. Renovam-se os volumes nas estantes, respira-se ar puro e conhecem-se pessoas novas.
Sugiro que da próxima vez juntemos mais pessoas com livros em excesso e que se organize uma manhã de trocas. Pode sempre acontecer que o que a mim não me interessa encha as medidas a outrem e vice-versa. Renovam-se os volumes nas estantes, respira-se ar puro e conhecem-se pessoas novas.
19.8.10
Mimos
Apraz-me sempre quando um editor tem o cuidado de informar o leitor sobre a tiragem da edição, os tipos utilizados, o papel eleito e dados afins. Indo além da ficha técnica, estes pormenores são relevantes para quem gosta de livros. Há, porém, ocasiões especiais, em que encontramos verdadeiras surpresas. Eis alguns exemplos:
Suicídio – Modo de Usar, Claude Guillon e Yves Le Bonniec, Antígona, 1990
Vende-se, José Pinto Carneiro, Cotovia, 1996
3.8.10
Francamenti
Em tempos de desacordo ortográfico, a Nestea aproveita a boleia com uma campanha publicitária que reivindica a inclusão da sua palavra de ordem – mudasti – no dicionário de língua portuguesa. Naturalmente, já há petições (a favor, bastante parva, e contra, um tanto tola).
Além do alarido em torno da proposta, que porá a marca e o slogan nas bocas do mundo, a estratégia da Nestea passa também por oferecer um dicionário em CD-ROM com o novo acordo ortográfico na compra de algumas embalagens do seu produto.
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Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso é, indubitavelmente, o livro. Os outros são extensões do seu corpo. O microscópio e o telescópio são extensões da vista; o telefone é o prolongamento da voz; seguem-se o arado e a espada, continuação do braço. Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.
J.L. Borges
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